segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Puro encantamento


foto: É assim que a catapora começa. Ufa, já passei por ela! :-)

Mamãe me colocou no carrinho e me deu esta bolsinha. Que linda! Adoro mesmo bolsinhas, caixinhas e potinhos!
O que será que tem aqui... opa! Está cheia de algo. Eu senti, eu pude sentir com minhas mãozinhas.. tem algo aqui dentro! Vou balançar e sacudir essa bolsinha...
Nossa! Faz barulho!! Que legal!!! Que barulho interessante, né?
Hum.. deixa eu ver o que tem aqui... Uau... o que são essas coisas?? É colorido.. tem cores bonitas: verde, vermelho e até marrom! Que lindo!!
Acho que vou conhecer melhor esse negócio se colocar um pouquinho na boca... Mamãe me observa. Coloco na boca e.. é duro! e não tem gosto muito bom.
Vou ver se tem mais aqui... olha! tem mais e outros e outros!! E são lindos e coloridos!! Obaaa.. me sinto tão feliz diante de tanta beleza! Vou jogar no chão e ver tudo espalhado!! Êêêêêê.. não me contenho e até solto gritinhos de alegria!! Como é lindo o mundo!! Tantas coisas legais!!
Mamãe ri junto comigo e vem se aproximando; pega um do chão e me diz: "lápis". Lápis, lápis - penso eu! Lápis legal!
E mamãe me pega no colo e conta que um dia, logo logo, vou desenhar com eles... O que será isso? Não sei ainda, mas tenho certeza que vai ser muito divertido!


Escrevi esse texto como se fosse a Maris. Claro que algumas conclusões racionais não existem ainda (será?), mas o puro encantamento sim! E é ele que deixa TUDO tão especial no mundo infantil. E é tão bom nos deixar levar por isso!
Mas atenção: nunca deixe seu filho brincar com objetos pontiagudos como lápis sem a atenta supervisão de alguém; de preferência papai, mamãe e pessoas que amem muito a criança, pois qualquer descuido, de segundos, pode causar acidentes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mar e estrela


foto: Onde está a menininha? Num paraíso infantil: imersa em bolinhas coloridas.

Quando eu nasci meu irmão tinha 5 aninhos e subiu correndo as escadas do hospital dizendo que eu me chamaria "Estrela".
Certo dia, ao refletir sobre que nome daria à minha filha, me lembrei dessa história. Transformei o "Estrela" em "Stela" e soava tão solto e feminino, como um vestido de tecido leve e florido ao vento.
Engraçado é que, nos meus devaneios naturais infantis, minha filha se chamaria "Laís", "Lívia" ou "Ísis" - lindos também - e ela nasceria aos meus 18 ou 19 anos, no mais tardar!
Maristella foi uma decisão de bom gosto, não foi? Juntei o Estela com o "Mar" (de MARcelo, nome do papai) e já soava um pouco diferente, como vestido colorido cheio de preguinhas divertidas. Maluco essas associações que nossa mente faz com nomes e coisas, cheiros, figuras, gostos; tanto que são relativas essas associações. Minhamãe, por exemplo, achava que "Stela" remetia à algo grande, pouco delicado. Para outros, "Maristella" remetia à coisas antigas, um nome de "senhora". Aí tem mesmo alguma relação: Maristella é um nome clássico. Talvez, pouco usual nos dias de hoje (não tenho certeza. Só sei que "Júlia" e "Gabriel", li há poucos meses atrás, são dos mais comuns nos registros recentes).
O fato é que Maristella tem o mar e a estrela em seu nome :-))
Tem algo da terra e algo do universo.
E quem de nós não tem?
Deus nos abençoe!
Nós somos Universo.

sábado, 15 de novembro de 2008

Assim é.

Mãe tem um lance de defender idéias que ela tem CERTEZA que são corretas e, se lhe perguntam, não sabe de onde tirou exatamente: se já leu, se sonhou, se aprendeu em outra vida, se alguém contou. Mas eu lhes conto: a fonte chama-se instinto.
No entanto, existem N questões que mesmo com fontes científicas, há quem desconfie (e isso é sempre bom!) e finja não ser assim, tão relevante discutir.
Amamentação faz bem pro bebê. Simples assim. Profundo assim: é simplesmente algo que faz muito bem pro seu filho. Precisa de mais algum motivo? ;-)

Amamentação 'pode aumentar a força do pulmão de bebês'

Bebês se esforçam mais para mamar no peito do que na mamadeira.
Amamentados por quatro meses têm melhor funcionamento do pulmão.

Da BBC

O simples esforço físico feito pelos bebês durante a amamentação pode deixá-los com pulmões mais fortes durante a infância, sugere um estudo realizado por pesquisadores americanos e britânicos.
O estudo, realizado com crianças de dez anos de idade, descobriu que aquelas que haviam sido amamentadas por pelo menos quatro meses tinham um funcionamento muito melhor do pulmão.

A pesquisa, publicada na revista acadêmica Thorax, sugere que diferenças na duração e na mecânica envolvidas na amamentação e no uso da mamadeira podem ser parcialmente responsáveis.

Estudos anteriores já provaram que a amamentação protege bebês de problemas respiratórios no início da vida, mas a relação com a força do pulmão durante a infância é menos clara.

Um total de 1.456 bebês da Ilha de Wight, na Inglaterra, foram acompanhados até completar dez anos de idade. Um terço deles foi amamentado por pelo menos quatro meses e, em média, essas crianças podiam expirar mais ar de maneira mais rápida depois de inspirar profundamente.

(...)


foto: Maristella se exercitando. Uma hora a virada sai!

Mais uma: alimentos industrializados não são, em sua quase totalidade, boas fontes nutricionais para as crianças. E mais: além de não nutrirem adequadamente, ainda podem trazer prejuízos à saúde.

Especialistas apontam crescimento no índice de pedra nos rins em crianças

da Folha de S.Paulo

Crianças estão sofrendo mais de pedra nos rins. É o que constatam os especialistas, que observam aumento do número de casos de cálculo renal em seus consultórios. "Não há um trabalho científico brasileiro que mostre esse fato, mas é possível afirmar isso com base em conversas com outros urologistas. Atendo uma criança por dia com pedra no rim. Alguns anos atrás, havia um caso por mês", diz Miguel Zerati Filho, chefe do Departamento de Uropediatria da Sociedade Brasileira de Urologia.


As mudanças dos hábitos alimentares são uma das causas do aumento da incidência do problema. É que a dieta mais rica em alimentos industrializados e pobre em ingestão de água favorece a formação de cálculos.

Refrigerantes e sucos artificiais, além de oferecerem sódio, contêm corantes, que também contribuem para a formação dos cálculos renais.

domingo, 9 de novembro de 2008

Queridas mães

Essa postagem é uma homenagem às mulheres-amigas-mães que eu tanto gosto. Vejam como se abrilhantam as mulheres ao lado de seus filhos, as deixando ainda mais poderosas. Lindas!

Nataska e José Guilherme!


Isabela e Júlia


Sabrina e Arthur


Ângela e Atílio


Giovana e Ana Heloísa



Viviane e Gui!

Carinho alivia dor


'Carinho' pode aliviar a dor, diz pesquisa
Toque carinhoso ativa fibras nervosas e diminui sensação de dor.

Da BBC

Um toque carinhoso pode ajudar a aliviar a dor, ajudar crianças em seu desenvolvimento e auxiliar em tratamentos para depressão, segundo uma pesquisa apresentada nesta semana no Festival de Ciências da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, em Liverpool.

Segundo o neurocientista Francis McGlone, um sistema de fibras nervosas presentes na pele responde a toques carinhosos, do mesmo modo que os receptores de dor, e quando estimulado, pode, inclusive, diminuir a atividade nos nervos que transportam a sensação de dor.

A equipe agora quer estudar uma série de condições clínicas, como depressão e autismo, que sabidamente têm ligações com o tato - a maioria das crianças autistas não gostam de ser abraçadas ou acariciadas, e muitos pacientes de depressão demonstram sinais claros de falta de cuidado com o corpo.

Os cientistas acreditam até que a depressão possa ter origem em carência de cuidado maternal e experiências ainda na infância de falta de carinho físico e sugerem que o carinho pode ser usada para tratar dores crônicas.


Fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL757503-5603,00.html


FLUIR - O CARINHO
Quem não gosta?
Quem não quer?
Dar ou receber
o amor e a atenção?
Calor que anima
que aviva um sorriso
tantas vezes apagado,
guardado, esperando uma porta
de saída: amor!
Carinho.
Palavras de carinho
de mansinho no ouvido.
Não tem explicação
o que sente um coração recheado de carinho.
Um toque, um afago
um cheirinho no pescoço
um chamego tão gostoso
traduzindo toda a paz
que existe entre nós,
para nós
de nós
para o mundo.
Carinho,
deixemos a vontade
se expressar, sem sermão.
Não há mal costume,
em algo tão bom:
é carinho que nos faz
sermos puro amor.
(Lara A.C. Novembro/2008)

Espelhos


foto: Maris no berço, feliz da vida. Acordou da sonequinha da tarde bem humorada.

Dia desses, a pequenina começou a fazer uma caretinha e fungar, fazendo aquela carinha de fusquinha, sabe? Isso pode prenunciar dois desfechos: choro ou riso! Nunca se sabe, mas desta vez havia um arzinho do chororô no ar. Comecei então a imitá-la, fazendo caretinha e barulho de porquinho como ela. Ela fez de novo. Eu repeti. Ela riu. Fez de novo, eu repeti. Risadas!! Ela achou um barato a brincadeira.
Tosse então?! É só começar a tossir que lá começa ela, toda toda tossindo e achando o maximo, claro, porque nos chama a atenção e acabamos achando uma gracinha!
Isso tudo nos remete à uma questão mais profunda: se desde tão cedo as crianças tendem a nos copiar - e isso, à medida que crescem, deixa de ser apenas um treino de comunicação e por brincadeira de micagem, mas entra no terreno das influências importantes, de modelos de comportamento - que tipo de exemplo somos às nossas crianças? E mais: quando digo crianças, não me atenho só aos nossos filhos, mas a todas as crianças que nos cercam e que com seus olhares curiosos nos observam e muitas vezes traduzem o mundo através de nossos atos e hábitos.
Isso é muito sério. Que tipo de exemplos nós somos?

Excelente campanha Australiana sobre o assunto: Children See, Childrem Do

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Papinhas e papinhas

Aiai.. as frutas estão sendo recusadas veementemente há dias. O que terá acontecido? Nem a banana que há muito tomou o posto de predileta (dela e da maioria das crianças, pelo que sei), a faz mudar de idéia. Como confio na natureza e na inteligência orgânica contida nas crianças, estou observando só com uma pequena dose de saudade dos pratinhos cheios antes devorados no café da manhã. As salgadas vão de vento em popa!
Algumas das receitas que a pequeninha adora:
* Beterraba, mandioca e ervilha.
* Ervilha, batata e cenoura
* Beterraba, caldinho de feijão e cenoura
* Mandioquinha, batata, brócolis e ovinho de codorna
* Pastinha de feijão branco, peixe, tomate
* Abóbora menina, batata e brócolis
* Super tudo: beterraba, mandioca, brócolis, ervilha, caldo de feijão.
Preciso inserir mais folhas nessas misturas. E nada vai ao liquidificador. Tudo bem cozidinho e passado na peneira; estou usando uma peneira mais grossa, porque a fininha era muito demorado e difícil. Ela aceita bem, desde que esteja tudo no mesmo nível, digamos, de granulação. Mas, se numa papa bem pastosa, aparecer um pedacinho de cenoura, por exemplo, mal peneirado, hhuuugh! A garganta detecta o alimento fora do padrão como num radar e pimba! Ânsia de vômito.








E as papinhas industrializadas? Maristella não provou e, não sou super radical em nada, mas espero não precisar dar, pois, além de ser prazeroso e rápido fazer as papinhas em casa, é sempre muito bom evitar os industrializados.
Uma vez, perguntou uma mãe:
- O que será que eles fazem pra papinha industrializada ficar tão atraente? Eu, mesmo usando os mesmos ingredientes, não consigo atingir o mesmo sabor em casa.
Ora, pensemos: são anos e anos de estudos e testes para se chegar a um sabor extremamente sedutor para os pimpolhos. Mas, à que custo? Com que ingredientes e condimentos? Com quantos aromatizadores e espessantes? Com realçadores de sabor?
É realmente uma concorrência brava com as apressadas e modernas mamães. Mas, continuemos firmes a buscar sempre o mais natural, menos processado.
Todos agradedecem: nosso bolso, nossas crianças, o planeta (menos consumo, menos embalagens, mais preservação) É mais do que hora de pensarmos nisso tudo. O tempo ruge e as mudanças devem começam o quanto antes.