domingo, 9 de novembro de 2008

Espelhos


foto: Maris no berço, feliz da vida. Acordou da sonequinha da tarde bem humorada.

Dia desses, a pequenina começou a fazer uma caretinha e fungar, fazendo aquela carinha de fusquinha, sabe? Isso pode prenunciar dois desfechos: choro ou riso! Nunca se sabe, mas desta vez havia um arzinho do chororô no ar. Comecei então a imitá-la, fazendo caretinha e barulho de porquinho como ela. Ela fez de novo. Eu repeti. Ela riu. Fez de novo, eu repeti. Risadas!! Ela achou um barato a brincadeira.
Tosse então?! É só começar a tossir que lá começa ela, toda toda tossindo e achando o maximo, claro, porque nos chama a atenção e acabamos achando uma gracinha!
Isso tudo nos remete à uma questão mais profunda: se desde tão cedo as crianças tendem a nos copiar - e isso, à medida que crescem, deixa de ser apenas um treino de comunicação e por brincadeira de micagem, mas entra no terreno das influências importantes, de modelos de comportamento - que tipo de exemplo somos às nossas crianças? E mais: quando digo crianças, não me atenho só aos nossos filhos, mas a todas as crianças que nos cercam e que com seus olhares curiosos nos observam e muitas vezes traduzem o mundo através de nossos atos e hábitos.
Isso é muito sério. Que tipo de exemplos nós somos?

Excelente campanha Australiana sobre o assunto: Children See, Childrem Do

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