quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Papinhas e papinhas

Aiai.. as frutas estão sendo recusadas veementemente há dias. O que terá acontecido? Nem a banana que há muito tomou o posto de predileta (dela e da maioria das crianças, pelo que sei), a faz mudar de idéia. Como confio na natureza e na inteligência orgânica contida nas crianças, estou observando só com uma pequena dose de saudade dos pratinhos cheios antes devorados no café da manhã. As salgadas vão de vento em popa!
Algumas das receitas que a pequeninha adora:
* Beterraba, mandioca e ervilha.
* Ervilha, batata e cenoura
* Beterraba, caldinho de feijão e cenoura
* Mandioquinha, batata, brócolis e ovinho de codorna
* Pastinha de feijão branco, peixe, tomate
* Abóbora menina, batata e brócolis
* Super tudo: beterraba, mandioca, brócolis, ervilha, caldo de feijão.
Preciso inserir mais folhas nessas misturas. E nada vai ao liquidificador. Tudo bem cozidinho e passado na peneira; estou usando uma peneira mais grossa, porque a fininha era muito demorado e difícil. Ela aceita bem, desde que esteja tudo no mesmo nível, digamos, de granulação. Mas, se numa papa bem pastosa, aparecer um pedacinho de cenoura, por exemplo, mal peneirado, hhuuugh! A garganta detecta o alimento fora do padrão como num radar e pimba! Ânsia de vômito.








E as papinhas industrializadas? Maristella não provou e, não sou super radical em nada, mas espero não precisar dar, pois, além de ser prazeroso e rápido fazer as papinhas em casa, é sempre muito bom evitar os industrializados.
Uma vez, perguntou uma mãe:
- O que será que eles fazem pra papinha industrializada ficar tão atraente? Eu, mesmo usando os mesmos ingredientes, não consigo atingir o mesmo sabor em casa.
Ora, pensemos: são anos e anos de estudos e testes para se chegar a um sabor extremamente sedutor para os pimpolhos. Mas, à que custo? Com que ingredientes e condimentos? Com quantos aromatizadores e espessantes? Com realçadores de sabor?
É realmente uma concorrência brava com as apressadas e modernas mamães. Mas, continuemos firmes a buscar sempre o mais natural, menos processado.
Todos agradedecem: nosso bolso, nossas crianças, o planeta (menos consumo, menos embalagens, mais preservação) É mais do que hora de pensarmos nisso tudo. O tempo ruge e as mudanças devem começam o quanto antes.

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